Neste volume da Coleção História Social da Arte, os historiadores Dora e Erwin Panofsky destrincham os percursos e as metamorfoses do mito de Pandora ao longo dos séculos em diferentes tradições e registros.
Publicada originalmente em 1955, esta obra-prima de erudição debruça-se sobre as variações do mito de Pandora nas artes plásticas e na literatura, acompanhando as transformações da figura mitológica que é indissociável de seu ato dramático: a abertura do vaso e a liberação dos males do universo.
Valendo-se de materiais heterogêneos - pinturas, gravuras, esculturas, logotipos editoriais, emblemas, poemas e peças teatrais - os autores procuram decifrar os sentidos diversos que o símbolo adquiriu ao longo do tempo. Originada na Grécia Antiga e relativamente esquecida pelos clássicos latinos e pela tradição medieval, a imagem ressurgiu no Renascimento, sobretudo em solo francês, migrando daí para o resto da Europa. No curso desses trajetos, ela se associa a Eva, à alegoria da Esperança, ao corvo e a Psiqué. Dentre todas as representações destaca-se a de Erasmo de Rotterdam, que no século XVI articula a imagem da mulher ao objeto proibido.
Combinando pesquisa histórica e faro interpretativo apurado, Dora e Erwin Panofsky compõem uma interpretação que conjuga com maestria exame estilístico e perspectiva comparada. Nos termos de Leopoldo Waizbort: "É esse interesse pela dimensão cultural, por um lado, e pelas condicionantes antropológicas, por outro, [...] que fundamenta uma história social da arte".
Título original: Pandora´s box
Tradução:
Vera Maria Pereira
Páginas: 256
Formato: 16.00 X 23.00 cm
Peso: 0.496 kg
Acabamento: Livro brochura
Lançamento: 16/04/2009
ISBN: 9788535914252
Selo: Companhia das Letras
O modelo italiano
Fernand Braudel
Neste livro da coleção História Social da Arte, coordenada por Sergio Miceli e Lilia Moritz Schwarcz, o historiador francês Fernand Braudel analisa as condições sociais, culturais e econômicas que propiciaram o apogeu italiano de 1450 a 1650.
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Padrões de intenção
Michael Baxandall
Neste clássico da história social da arte, publicado originalmente em 1985, Michael Baxandall investiga a relação entre o artista e seu tempo, em busca de uma nova maneira de entender obras antigas e modernas.
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A pintura da vida moderna
T. J. Clark
Aclamado estudo sobre a pintura impressionista e a Paris do século XIX que se foca nas obras de arte e nas motivações sociais do período. Ensaio revitalizador da crítica da pintura moderna, o livro dá início à coleção História Social da Arte, coordenada por Sérgio Miceli e Lilia Moritz Schwarcz. Edição ilustrada com mais de 120 imagens.
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