1680-1720 - Laura de Mello e Souza e Maria Fernanda Baptista Bicalho - Grupo Companhia das Letras
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#1680-1720
Estudando a passagem do século XVII para o XVIII, as autoras mostram como a descoberta do ouro e o perigo de invasões estrangeiras, entre outros fatores, contribuíram para mudar a política imperial portuguesa e secularizar a noção de "império", antes permeada de um ideal messiânico.
Apresentação
Após a morte do padre Antônio Vieira, ocorrida nos últimos anos do século XVII, a concepção religiosa de Império praticamente desapareceria dos círculos onde se desenhava a política do mundo português. O Império surgido na virada do século XVII para o XVIII era um império leigo, assentado em riquezas concretas, capazes de excitar cobiças de várias naturezas. A descoberta do ouro, a obstinação dos franceses em se estabelecer na América portuguesa, invadindo por duas vezes a cidade do Rio de Janeiro, e as revoltas de caráter variado que se multiplicaram nas zonas de colonização entre 1709 e 1720 mostravam que, se a terra era rica, havia perigos a ameaçá-la tanto de fora como de dentro. Para preservá-la, os portugueses precisavam rever suas formas de atuação nas paragens que os documentos oficiais já chamavam de Brasil. Há muito a historiografia brasileira vê o final do século XVIII sob o signo da crise. O império deste mundo mostra como o início do século também foi um período tenso e conflituoso, impondo reformulações decisivas - particularmente que Portugal repensasse o sentido do Império.
Ficha Técnica
Título original: 1680-1720 - O império deste mundo
Páginas: 128
Formato: 13.00 X 21.00 cm
Peso: 0.18 kg
Acabamento: Livro brochura
Lançamento: 22/05/2000

ISBN: 9788535900057
Selo: Companhia das Letras
Série
1580-1600
Jacqueline Hermann
Jacqueline Hermann estuda o período entre 1580 e 1600 e mostra o início de um tempo marcado por guerras, perseguições, exílios e utopias. É quando surge o sebastianismo, a crença de que o rei d. Sebastião, desaparecido entre os muçulmanos, voltaria um dia para libertar os portugueses. Leia +
1789-1808
Luiz Carlos Villalta
A passagem do século XVIII para o século XIX no Brasil foi marcada pelas Inconfidências de Minas, Rio de Janeiro e Bahia - e pela transferência da família real lusitana para o país. Foi uma virada que assistiu à possibilidade de fragmentação do território colonial em Brasis e à criação de um império luso-brasileiro sediado na América. Leia +
1890-1914
Lilia Moritz Schwarcz e Angela Marques da Costa
Civilização, progresso, velocidade: o final do século XIX representa o momento triunfal de uma certa modernidade que não podia esperar. Mas esses "tempos modernos" traziam seus limites: veneno e antídoto, a ciência representava, ao mesmo tempo, a utopia e seu calvário. Leia +
O ano 1000
Hilário Franco Júnior
Como o homem reagiu à primeira passagem de milênio da era cristã? A partir dessa pergunta, o autor reconstitui certas expressões de uma "sensibilidade coletiva" medieval e, olhando o espelho da história, estabelece um diálogo entre o ano 1000 e o tempo presente. Leia +
A corrida para o século XXI
Nicolau Sevcenko
A imagem da montanha-russa é usada por Sevcenko para descrever o processo de aceleração tecnológica que marca a transição do século XX para o XXI. Uma aceleração excitante, mas também inconseqüente: vai aumentando as desigualdades entre os grupos e sociedades, multiplicando crises e violências e ameaçando o equilíbrio ambiental. Leia +
A passagem do século - 1480-1520
Serge Gruzinski
Estudo sobre a virada do século XV para o XVI, quando milhares de navegantes, mercadores, espiões, cruzados e fidalgos trilharam o mundo em busca de fortuna e aventura ou com a missão de expandir o reino de Cristo. Quando o vasto Oceano perdeu seus mistérios, uniu mundos, acelerou e intensificou o intercâmbio de povos distantes. "Cumpriu-se o mar", diria mais tarde o poeta Fernando Pessoa. Leia +
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