Precioso guia de boas maneiras publicado em Portugal em 1845 e que logo ganhou uma legião de leitores fiéis na recém-criada corte imperial brasileira.
A partir de finais do século XVIII, mas sobretudo durante o século XIX, toma força um novo gênero literário consagrado às boas maneiras. Escritos de modo claro e didático, os guias de boa conduta dedicavam-se à "ciência da civilização" e introduziam seus leitores nas atividades que marcavam a vida de sociedade: bailes, reuniões, saraus e jantares. No entanto, juntamente com a civilidade vinha o aumento do embaraço, que se traduzia, nesse casso, em regras de higiene. Os manuais aconselham a evacuação diária, banhos de quinze em quinze dias, além da troca de roupa-branca tão logo esteja suja. A cicilização leva sempre à restrição dos costumes, e a dificuldade está em evitar o gesto natural. Reprimir o espirro, não coçar a cabeça e muito menos meter os dedos no nariz, não levar a mão à boca nem roer as unhas, nunca arrotar: nos manuais estarão descritas atitudes e gestos que passam a ser obrigatórios.
Título original: Código do bom-tom: ou regras da civilidade e de bem viver no século XIX
Páginas: 408
Formato: 11.50 X 16.00 cm
Peso: 0.32 kg
Acabamento: Livro brochura
Lançamento: 05/12/1997
ISBN: 9788571647343
Selo: Companhia das Letras
Através do Brasil
Olavo Bilac
e Manoel Bomfim
Lançado em 1910, Através do Brasil é um marco da literatura paradidática brasileira. Substituindo as velhas cartilhas portuguesas, ofereceu aos leitores a possibilidade de descobrir os diferentes cenários sociais, geográficos e econômicos que compunham o Brasil da época.
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O carapuceiro
Padre Lopes Gama
Texto completo de 48 artigos selecionados de O carapuceiro, jornal escrito no Recife do século XIX pelo padre mestre frei Miguel do Sacramento Lopes Gama, beneditino secularizado.
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Confissões da Bahia
Ronaldo Vainfas (Org.)
Texto fundamental para se compreender o Brasil quinhentista. Reunião de confissões de nossos colonos "sodomitas, bígamos, fornicários, blasfemos, bruxas e cristãos-novos", feitas ao Santo Ofício quando de sua missão especial na América portuguesa, em 1591.
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Diário de uma expedição
Euclides da Cunha
Diário de uma expedição reúne uma série de reportagens, pouco conhecidas, que Euclides da Cunha fez durante a Guerra de Canudos. Escritas no coração da batalha, sem tempo para hesitações ou reflexão, essas reportagens são o embrião de Os sertões, o "livro vingador", como o definiu seu autor.
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Glaura
Silva Alvarenga
Apontado como o mais brasileiro dos poetas árcades, pela admissão de motivos nacionais em seus poemas de feição neoclássica, Silva Alvarenga foi dos nossos mais notáveis intelectuais do século XVIII.
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História do Brasil pelo método confuso
Mendes Fradique
e Apparecida Saramago
Versão sarcástica da história nacional, de autoria de um humorista do início do século XX. Mendes Fradique promove a mais estapafúrdia mistura de épocas, fatos e personagens, num retrato ao mesmo tempo bem-humorado e crítico da República Velha, que parodia a estrutura dos livros didáticos. O volume traz caricaturas e charges feitas pelo autor.
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Manual do agricultor brasileiro
Carlos Augusto Taunay
Impresso pela primeira vez em 1839, esse manual não se limitou apenas aos assuntos agrícolas, pois ao prescrever medidas para dinamizar a economia escravista brasileira, apresentou uma série de propostas para os problemas mais agudos vivenciados pelo Império na primeira metade do século XIX.
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Ordenações Filipinas
Silvia Hunold Lara (Org.)
As Ordenações filipinas, promulgadas em 1603, são o mais bem-feito e duradouro código legal português. Contendo os dispositivos que definiam os crimes e a punição dos criminosos, seu Livro V explicita com nitidez a associação entre a lei e o poder régio.
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Projetos para o Brasil
José Bonifácio de Andrada e Silva
Além de "Patriarca da Independência", José Bonifácio de Andrade e Silva era um político preocupado em fazer da América um país moderno e civilizado. O fim da escravidão, a reforma agrária, o acesso de todos à educação compunham o ideário desse grande estadista.
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Retrato do Brasil
Paulo Prado
O libelo que, em sua época, provocou uma longa e acalorada polêmica por atacar o espírito ufanista que ciclicamente assolava o país e o impedia de enfrentar suas eternas mazelas.
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Vossa insolência
Olavo Bilac
Seleção das crônicas publicadas em jornais cariocas e paulistas revelam um lado quase desconhecido do mestre do parnasianismo. Uma importante página da história da opinião pública brasileira.
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